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Questões sobre utilitarismo
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De acordo com o utilitarismo, qual é o objetivo fundamental da moralidade?
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Maximizar a felicidade ou o prazer e minimizar o sofrimento ou a dor.Esta está correta. O utilitarismo, conforme proposto por filósofos como Jeremy Bentham e John Stuart Mill, busca maximizar a felicidade ou o prazer ao mesmo tempo em que minimiza o sofrimento ou a dor. Este critério é conhecido como 'o princípio da maior felicidade'.
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Seguir um conjunto fixo de regras morais.Também está incorreta. O utilitarismo não se baseia em seguir regras fixas, mas sim em analisar as consequências das ações para maximizar a felicidade geral. Um sistema de regras fixas não considera as circunstâncias variáveis que impactam o resultado das ações.
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Proteger os direitos e interesses individuais.Esta alternativa está incorreta. O utilitarismo foca no resultado das ações e não nos direitos ou interesses individuais. Sua abordagem é avaliar o que traz a maior felicidade ou menor sofrimento para o maior número de pessoas, e não garantir a proteção dos interesses de indivíduos específicos.
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Alcançar a perfeição moral pessoal.Incorreta, pois o foco do utilitarismo não é alcançar a perfeição moral pessoal, mas sim promover o bem-estar coletivo. O utilitarismo se preocupa com as consequências das ações em termos de felicidade ou sofrimento para todos envolvidos, e não com a perfeição moral individual.
Para contornar algumas críticas, os utilitaristas desenvolveram várias concepções diferentes de utilitarismo. Uma delas é o chamado utilitarismo de preferências.
Qual das afirmações abaixo define de maneira mais exata o utilitarismo de preferências?
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Segundo o utilitarismo de preferências, devemos sempre agir para maximizar as preferências dos envolvidos na ação.Esta definição é precisa para o utilitarismo de preferências. Diferente do utilitarismo clássico que foca no prazer, o utilitarismo de preferências busca maximizar a satisfação das preferências dos indivíduos afetados pela ação. Isso significa que a "melhor" ação é aquela que mais satisfaz as preferências das pessoas envolvidas, tornando esta a resposta correta.
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Segundo o utilitarismo de preferências, devemos sempre ajudar aqueles que mais precisam.Essa afirmação parece descrever um princípio mais relacionado a ideias de justiça social ou teorias éticas que focam na necessidade, como algumas formas de ética de cuidado. O utilitarismo de preferências é mais sobre maximizar as preferências individuais, em vez de especificamente ajudar os mais necessitados. Por isso, essa alternativa está incorreta no contexto do utilitarismo de preferências.
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Segundo o utilitarismo de preferências, devemos sempre agir de modo a querer que nossa ação possa se tornar uma lei universal.Essa afirmação reflete um princípio central do imperativo categórico de Kant, que é uma teoria deontológica e não utilitarista. O utilitarismo, incluindo o de preferências, é uma teoria teleológica, ou seja, foca nas consequências da ação em termos de satisfação de preferências, não nos princípios que poderiam ser universalizados. Dessa forma, essa alternativa é incorreta para descrever o utilitarismo de preferências.
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Segundo o utilitarismo de preferências, devemos sempre maximizar o bem-estar dos envolvidos na ação.Essa afirmação parece descrever o utilitarismo clássico, que enfoca a maximização do bem-estar ou felicidade agregada. O utilitarismo de preferências, no entanto, é uma variação que não olha apenas para o bem-estar em termos de prazer ou dor, mas sim em como as preferências ou desejos das pessoas são satisfeitos. Portanto, essa opção está incorreta como descrição do utilitarismo de preferências.
O utilitarismo é uma teoria moral que procura oferecer uma forma de diferenciar ações corretas e incorretas. Qual das alternativas abaixo define melhor o princípio básico do utilitarismo?
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O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que seguem as leis e normas estabelecidas por uma sociedade, independentemente das consequências para as pessoas envolvidas.Incorrreto. O utilitarismo não se preocupa primariamente em seguir leis ou normas estabelecidas. Ao invés disso, ele foca nas consequências das ações. Uma ação é considerada moralmente correta no utilitarismo se ela promove o máximo de felicidade ou bem-estar geral, e não apenas por obedecer a regras sociais ou leis.
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O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que promovem a felicidade, ou minimizam o sofrimento, das pessoas afetadas pela ação.Correto. Esta definição captura bem o princípio fundamental do utilitarismo, que é justamente avaliar a moralidade das ações com base em suas consequências e que essas ações devem maximizar a felicidade ou minimizar o sofrimento das pessoas envolvidas.
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O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que respeitam os direitos e interesses de cada indivíduo envolvido na ação, independentemente do bem-estar geral.Incorrreto. Respeitar os direitos e interesses individuais pode ser uma boa prática ética, mas o utilitarismo clássico se baseia na maximização do bem-estar geral, não especificamente nos direitos individuais. Ele avalia as ações pelo resultado total de felicidade ou sofrimento causados, não por um princípio de respeito aos direitos per se.
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O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que seguem as tradições e costumes de uma sociedade, independentemente das consequências para as pessoas envolvidas.Incorrreto. Assim como na alternativa anterior, o utilitarismo não se concentra nas tradições ou costumes, mas sim no resultado das ações em termos de felicidade e sofrimento. Uma prática ou costume só seria considerado bom no utilitarismo se resultasse no bem-estar ou na felicidade geral.
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O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que seguem os preceitos éticos e morais universais, como a honestidade, a justiça e a benevolência, independentemente das consequências para as pessoas envolvidas.Incorrreto. Embora a honestidade, justiça e benevolência possam ser valores importantes, o utilitarismo é uma teoria consequencialista, o que significa que o valor moral de uma ação é determinado por suas consequências e não por princípios éticos ou morais fixos. Uma ação pode até ir contra um desses valores, mas ainda ser considerada correta no utilitarismo se resultar em maior bem-estar geral.
Assinale a alternativa que contenha apenas nomes de filósofos utilitaristas.
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Stuart Mill e Bentham.Stuart Mill e Bentham são dois principais nomes no desenvolvimento do utilitarismo. Jeremy Bentham é frequentemente considerado o pai do utilitarismo moderno, suas ideias se baseavam na máxima "o maior bem para o maior número". John Stuart Mill aprimorou as ideias de Bentham, introduzindo reflexões sobre a qualidade dos prazeres, além da quantidade. Portanto, essa alternativa está correta, pois ambos são, sem dúvida, filósofos utilitaristas.
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Kant e Bentham.Kant, como discutido anteriormente, é associado ao kantianismo, uma ética baseada no dever, e não às consequências, como é o caso do utilitarismo. Já Jeremy Bentham é um dos fundadores do utilitarismo, mas a presença de Kant nesta alternativa a torna incorreta em relação à pergunta, pois Kant não é um filósofo utilitarista.
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Sócrates e Aristóteles.Sócrates e Aristóteles são filósofos gregos clássicos. Sócrates é conhecido por sua contribuição ao desenvolvimento do método socrático de indagação; Aristóteles, por sua vez, é famoso por seu trabalho lógico e metafísico, entre outros. Nenhum dos dois é associado ao utilitarismo. O utilitarismo é uma corrente ética moderna que tem Jeremy Bentham e John Stuart Mill como seus principais representantes.
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Kant e Platão.Kant é conhecido por sua filosofia moral deontológica, ou kantianismo, que é bastante diferente do utilitarismo. Enquanto o utilitarismo é uma ética consequencialista (foca nos resultados das ações), o kantianismo foca no cumprimento do dever e no respeito a princípios morais universais. Platão, como já mencionado, é um filósofo clássico cuja filosofia não se relaciona com o utilitarismo. Em suma, nenhum dos dois é utilitarista.
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Platão e Stuart Mill.Platão, assim como Sócrates e Aristóteles, é um filósofo da Grécia Antiga, e suas ideias não estão relacionadas ao utilitarismo. John Stuart Mill, por outro lado, é um dos maiores expoentes do utilitarismo. Utilitarismo é uma doutrina ética que defende a maximização da felicidade ou utilidade geral, e Stuart Mill contribuiu significativamente para o desenvolvimento dessa teoria. Assim, enquanto Stuart Mill é utilitarista, Platão definitivamente não é.
Um dos argumentos geralmente utilizados pelos defensores dos direitos dos animais é de que a criação e abate de animais gera uma quantidade muito grande de sofrimento desnecessário. Se considerarmos imparcialmente, por exemplo, o saldo de prazer que temos ao comê-los e o desprazer gerado aos animais para satisfazer esse nosso desejo, concluiremos que usar animais para alimentação é, claramente, uma ação imoral.
Qual teoria moral está por trás desse tipo de raciocínio?
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O deontologismo, que defende que existem certas ações que são intrinsecamente erradas, independentemente das consequências que geram. Nesse caso, o sofrimento dos animais seria uma violação do dever moral de não causar danos desnecessários.Esta alternativa está incorreta no contexto dado. Deontologismo foca em deveres e direitos intrínsecos, ou seja, algumas ações são certas ou erradas em si mesmas, sem considerar as consequências. Embora o sofrimento animal possa ser relevante para algumas teorias deontológicas, o argumento fornecido se baseia na comparação de resultados em termos de prazer e sofrimento, que é uma abordagem utilitarista.
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O utilitarismo, que defende que as ações corretas são aquelas que maximizam a felicidade e minimizam o sofrimento, levando em consideração o bem-estar de todos os envolvidos, incluindo os animais.Esta alternativa está correta. O argumento apresentado é claramente utilitarista, pois considera o saldo de prazer e sofrimento envolvido na ação de comer carne. O utilitarismo prega que uma ação é moralmente correta se maximiza o prazer e minimiza o sofrimento para o maior número de seres sensíveis, e isso inclui animais. Essa perspectiva leva em consideração os interesses de todos os afetados, independentemente de serem humanos ou não.
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O relativismo moral, que defende que não há verdades morais absolutas, mas sim que cada cultura ou indivíduo deve estabelecer seus próprios padrões morais. Nesse caso, a escolha de comer ou não carne seria baseada na cultura ou preferências individuais.Esta alternativa está incorreta para o argumento presente. Relativismo moral sugere que padrões morais variam de cultura para cultura ou de pessoa para pessoa. O argumento dado, entretanto, se baseia na avaliação objetiva dos prazeres e sofrimentos envolvidos em comer carne, o que não está alinhado com o relativismo, que enfatiza a ausência de verdades morais universais.
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O emotivismo, que defende que as ações não possuem valor moral intrínseco, mas sim que as pessoas fazem julgamentos morais baseados em suas emoções e sentimentos. Nesse caso, a decisão de comer ou não carne seria baseada em emoções e sentimentos pessoais, como empatia pelos animais.Esta alternativa está incorreta no contexto deste argumento. Emotivismo sugere que julgamentos morais são baseados em emoções e não em fatos objetivos. O argumento sobre o sofrimento dos animais e o prazer humano ao consumi-los é baseado em um cálculo racional das consequências (típico do utilitarismo), e não apenas em uma reação emocional pessoal.
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O contratualismo, que defende que as regras morais são aquelas que poderiam ser aceitas por todos os membros de uma sociedade em uma situação de igualdade. Nesse caso, as regras sobre o tratamento dos animais seriam aquelas que poderiam ser aceitas por todos os membros de uma sociedade.Esta alternativa está incorreta para o argumento apresentado. Contratualismo envolve a criação de regras morais por meio de acordos justos entre partes iguais em uma sociedade. O argumento do utilitarismo está mais focado no balanço de prazeres e sofrimentos, e não na ideia de um contrato ou acordo justo, que é a base do contratualismo.
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